Juraci sugere nome de Dona Manilde para o CRÁS de Prudêncio Thomaz

Juraci sugere nome de Dona Manilde para o CRÁS de Prudêncio Thomaz

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Vereadora Juraci/foto arquivo

         

            A vereadora Juraci Aparecida de Souza Silva – PSC teve aprovada indicação ao Prefeito Municipal onde sugere que o CRÁS localizado no Distrito de Prudêncio Thomaz, seja denominado Manilde Barbosa Spence, ou “Dona Manilde”.

          Justificando a solicitação, a vereadora apresentou histórico de vida da indicada comprovando que a mesma é merecedora da homenagem.

         Histórias não faltam na vida dessa pessoa irreverente, alegre e divertida que foi Manilde Barbosa Spence, descendente de Português Francisco Apolinário Gonçalves Barbosa e da Alemã Margarida Teveja Brunszwichk, quinta geração de guerreiros, desbravadores que saíram de Minas Gerais e seguiram os caminhos abertos pelos Bandeirantes rumo a região do Vacaria, Passa Tempo, Maracaju e Bela Vista.

          Travaram muitas lutas, enfrentaram os índios e os Paraguaios em tempos de guerra, mas apesar de muitas vidas ceifadas, enfim venceram, e através de Galeano Barbosa pai de Acácio Barbosa Fonseca que casou-se com, Afif Elias Barbosa filha do emigrante sírio Abrão Elias, nasce Manilde, vinda de uma geração vitoriosa na cidade de Rio Brilhante em 18 de Agosto de 1943, Passou toda sua infância e boa parte de sua adolescência, pois estudou em Campo Grande no colégio interno nossa Senhora Auxiliadora, após esse período voltou e passou toda  sua vida adulta no distrito de Aroeira.

          Casou-se com Waldemar Wilton Spence em 30 de dezembro de 1963, companheiro de 50 anos de caminhada, sempre juntos foram exemplo para muitos casais, tiveram três filhos  Alessandra, Elisandra e Leandro e muitos filhos do coração como ela mesma gostava de dizer quando se referia aos inúmeros afilhados, sobrinhos, primos e amigos, muitos desses que ela ajudou abrindo as portas de sua casa para receber.

            Inteiramente dedicada a família era um elo que ligava a todos, cuidou do pai e da mãe quando idosos e enfermos, muitos da família mudaram, morreram, mas ela continuou aqui, assumiu a casa da avó, quanta responsabilidade!!!, Sim, pois ao fazê-lo teria que saber o prato preferido de cada um e saber também prepará-lo, tinha que contar historias, ser afetiva afinal aquele era  o lugar onde todos queriam ir para serem mimados, e Ela fazia isso com maestria e alegria, foi uma excelente avó.  Quis o destino que no dia da sua morte fosse também o dia do nascimento do seu primeiro bisneto, maneira que o destino encontrou para confortar o coração de todos e trazer alegria em forma de vida.

          Tinha orgulho de ser da Aroeira e batia no peito quando dizia. Sempre tinha uma palavra amiga, um conselho e por muitas vezes intercedia junto a uma autoridade, um político, um fazendeiro para ajudar alguém em dificuldade ou a festa da igreja, da escola, das pessoas da terceira idade, essa era Manilde.

Assessoria de comunicação/OseiasPereira