Vereadores de Rio Brilhante rejeitam ideologia de gênero no PME
A Câmara Municipal de Rio Brilhante rejeitou por unanimidade a inserção da ideologia de gêneros no Plano Municipal de Educação – PME na sessão do último dia 22 de junho. Os vereadores entenderam não ser adequada a obrigatoriedade do ensino desta ideologia no sistema de educação do município.
Na sessão esteve presente grande número de pessoas, membros da comunidade, que diante do término do prazo estipulado para a aprovação do PME, em 24 de junho, vieram protestar contra a inclusão da ideologia.
A lei estipula que os estados e os municípios elaborem os próprios planos para que as metas sejam monitoradas e cumpridas localmente e foi determinado o prazo de até 24 de junho de 2015 para que os planos sejam aprovados.
Tramitam em muitos estados e municípios os planos de educação que, entre as metas propostas, inserem a ideologia de gênero com firme propósito de estabelecer uma mudança na educação das crianças brasileiras.
Diante deste panorama, a comunidade cristã e demais cidadãos, se reuniram em manifestação para garantir que no município tal ideologia não fosse inserida.
Em seu pronunciamento, a vereadora Juraci disse que “a ideologia de gênero é querer incutir na cabeça das pessoas que nascemos sem sexo e que no futuro ninguém sabe se vai ser homem ou mulher”. Ela continua, afirmando que “isso deturpa e afronta a instituição maior que é a família e se ela deixar de existir é o fim da sociedade, é o fim de todos os nossos princípios desde que existimos conhecendo-nos como homem e mulher”.
Juraci destacou ainda outras questões propostas para o Plano Nacional de Educação como as cartilhas que tratam de forma explícita de sexo com ilustrações e imagens de práticas sexuais.
Já a vereadora Belinha, deixou claro que não existe nenhum tipo de preconceito ou discriminação na posição dos vereadores, mas sim defender o direito da família de que seu filho tenha a educação moral que esteja de acordo com suas convicções. “Não nos cabe como casa de leis dizer isto ou aquilo quanto as opções sexuais de cada um, mas enquanto Plano de Educação queremos limitar as manifestações de liberalidade no município”.
O vereador João Pedro manifestou sua preocupação como pai, caso fosse aprovada essa ideologia. “Temos que defender o direito das famílias”, disse.
Portanto, não será adotada no âmbito das unidades da rede oficial e da rede particular, a elaboração, produção, distribuição e utilização de materiais de referências de cunho sexual, afetivo ou de gênero.