João Pedro debate com diretores, projeto que visa coibir violência nas escolas

João Pedro debate com diretores, projeto que visa coibir violência nas escolas

O vereador João Pedro Alves (PMDB) se reuniu com diretores de escolas municipais na última sexta-feira (02) no Plenarinho da Câmara Municipal para apresentar e discutir o conteúdo do Projeto de Lei nº42 de 14 de setembro de 2015, que torna obrigatória a implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar do Município de Rio Brilhante-MS. Também participaram os vereadores Gi (PPS) e Belinha (PMDB).

A violência escolar é um problema recorrente não só em Rio Brilhante, mas em todo o país, e o aumento no número de casos dentro das escolas, tem gerado preocupações por parte da comunidade escolar. Neste sentido, o promotor Sérgio Harfouch , de Campo Grande, elaborou o projeto e está pedindo aos gestores municipais sua implementação,  o que já vem ocorrendo em escola da capital. A medida visa diminuir os casos de violência e indisciplina entre estudantes e atribui àqueles que descumprirem regras, realização de tarefas de preservação no ambiente escolar e extracurrilar.

Desta forma, o projeto de lei foi enviado pelo Executivo Municipal à Câmara, em caráter de urgência.

Segundo João Pedro, a reunião com os diretores teve a finalidade de obter a opinião dos mesmos, que estão diretamente ligados e vulneráveis a casos de violência e indisciplina no ambiente escolar.

“Os diretores se mostraram abertos a implementação das medidas e também consideram que  faltam políticas públicas  de conscientização junto a alunos e aos pais”, comentou João Pedro.

Os vereadores pretendem agora, que a regulamentação do projeto seja feita com a participação da comunidade escolar, Conselho Tutelar e da sociedade, onde serão definidas quais são as infrações e as penalidades cabíveis.

O projeto PAE (Prática de Ação Educativa), como foi batizado, é responsável, segundo dados divulgados pelo promotor, pela redução de 60% dos casos de violência na escola onde é aplicado e também pela redução das ocorrências que vão parar na Delegacia, na Promotoria e no Judiciário.